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Era uma vez uns cientistas que acordaram de manhã e resolveram enriquecer às custas de inventarem um vírus. Decidiram chamar-lhe H1N1, gripe “A” para os amigos. Montaram uma bela estratégia de marketing, conseguiram assustar toda a gente e fazer gastar dinheiros públicos não só em vacinas como em gel para as mãos, desinfectantes anti bacterianos e uma série de outras coisas que vieram por arrasto.
Parece um filme de ficção, não é?
Agora chegam os efeitos colaterais desta história.
Hoje foi-nos comunicado pelo agrupamento que a Junta de Freguesia de Oliveira do Douro enviou um fax a informar que a verba disponível para materiais de higiene e limpeza da nossa escola estava esgotada.
- Sim, e depois??... Pergunta-mos nós.
Quer dizer que daqui até ao final do ano lectivo não temos produtos de limpeza, papel higiénico, vassouras…
Ou seja devido à gripe “A” os cuidados de higiene na escola foram redobrados e com isso esgotada a verba para gerir o stock. Ao que constatámos não estamos isolados pois as outras escolas do 1º ciclo da nossa freguesia também estão na mesma situação.
- Sim e depois??... Perguntamos nós – Quando alguma obra pública foge em milhões de euros do orçamento inicial não fica por acabar, pois não?
Mas afinal de quem é a culpa? E qual é a solução?
Vivemos num país que quer construir TGV, aeroportos, proporciona computadores Magalhães às crianças, equipam a escola com quadros interactivos, dão os livros escolares e o mais básico fica de fora.
Mas como é que as nossas crianças se vão limpar? Com as páginas dos livros que já foram lidas?
Não brinquem connosco!!...